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Nas ruas

A situação política ameaça agravar-se. Menos pela conduta dos líderes partidários e dos movimentos sociais, que pela insistência do Presidente em tomar-nos todos como parte do rebanho que ele pastoreia. Já se sabe que só na ruas será encontrada uma solução para as questões mais profundas. Até então desafiando a nação e se pondo à margem das leis, só o Presidente estava ativo. Agora, que a vacinação avança apesar dos esforços contrários de que ele mesmo é o líder, há mais gente disposta a manifestar-se. Por isso, a voz discordante se tem feito mais ouvida. A tendência é o crescimento dos protestos, ganhando novos segmentos da população, Brasil a dentro. O andar da carruagem, porém, autoriza prever que o espetáculo de Recife será repetido: a população sendo enfrentada à bala de borracha. Na capital pernambucana, a ação policial produziu dois cegos. Em Brasília, indígenas foram repelidos pela força da Polícia Militar. Vacinação mais acelerada e CPI da covid-19 escancarando as sombras dos gabinetes desequilibram (?) o Presidente e o fazem extrapolar seus próprios limites da insensatez. O que lhe dirão ao ouvido seus mais próximos seguidores e conselheiros, ninguém sabe. Talvez os que estiverem vivos, no ano 2121.

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