MEUS AMIGOS, MINHAS AMIGAS, MEUS AMORES
- Professor Seráfico
- 2 de jan. de 2021
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No simbolismo do último dia do ano acordo pensando nos meus amigos e amigas. Quanta vontade de abradçar todos e todas, dar um beijo no cangote, sussurrar no ouvido que os amo, que são responsáveis por metade da minha felicidade - a outra metade são as minhas filhas e a Carla.
Quanta gratidão que tenho por tê-los ao meu lado, pensando o mundo, lutando por amor e justiça, não se entregando ao legado infame dos covardes, construindo a solidariedade.
Aprendi e aprendo todos os dias com meus amigos e amigas, meus companheiros e companheiras de longas e belas jornadas. Sem eles eu seria menor e não veria a primavera, nem ouviria os três primeiros pingos da chuva que caem no meu telhado de zinco.
Também sinto saudade daqueles que partiram, se imiscuiram na morte, precocemente (todos meus amigos e amigas morrem precocemente. Eles nunca deveriam morrer). Já foram muitas as lágrimas derramadas, o coração apertado, o soluço que não quis cessar, a dor que continuou sem parar.
Chorei de amor, sofri por amor. Mas todos e todas deixaram sua história de alegria na minha vida. Ainda hoje sinto seu abraço e no meu ouvido ainda falam palavras meigas e cheias de esperança.
Meus amigos, minhas amigas, meus amores, que venha 2021.
Aqui estaremos de mãos dadas e espíritos irmanados na luta por democracia e justiça social. Nossas utopias não nos largam, pois delas construímos nossa vontade de viver.
FELIZ 2021.
[12:33, 31/12/2020] Lúcio Carril
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