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Foto do escritorProfessor Seráfico

Mentira e bravata

Diziam os antigos nada ser melhor que um dia após o outro. Uma forma de sugerir que a cada vinte e quatro horas se operam mudanças de tal modo que o ontem e o hoje, por mais próximos que sejam, nunca são iguais. Antigos também, talvez um pouco mais espertos, acrescentavam: com uma noite pelo meio. Antes, comemorava-se a descoberta de alguma falcatrua ou simplesmente mentira proferida por alguém, dizendo dela ter pernas curtas. Por maior o esforço dos mentirosos, isso não basta para desmentir José Maria Alckmin. (Ou terá sido Magalhães Pinto?) Qualquer dos dois políticos lembra como a sabedoria mineira ajuda a compreender a ação de muitos dos seus colegas. Também como eles acompanham as nuvens, em sua atormentada e tortuosa vida política. Bravateiros de ontem transforma.-se nos chorões de hoje. Tentando fazer-se leões diante de suas presas, transformam-se em nojentos ratos quando as nuvens e os ventos mudam de direção. Anderson Torres é só um exemplo,

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