Melhor data não poderia ser escolhida. O ilusionismo verbal, politico e sanitário não está completo, se escapam a ele certos setores de atividade. Para isso sempre é possível encontrar a subserviência e interesses difíceis de confessar. A economia amazonense ganha, agora, o ingrediente simbólico que lhe estava faltando. Primeiro de abril! Não há data melhor para assinar um decreto, implorado menos por bocas eloquentes que por joelhos postos no solo. Nada se ajusta tanto ao tema, ele mesmo nascido em berço forrado de promessas vãs e alimentado por mentiras sucessivas. Também em torno dele foi construído o paradoxo: é na capital que ostenta uma das primeiras posições no PIB gerado, que se registram alguns dos piores índices de bem-estar social. Qualquer número ou pretexto não será mais contundente que ligeira circulação pela cidade. Só não vê quanto sofre a maioria dos moradores de Manaus, quem não tem olhos de ver. Ou quem, beneficiário da desigualdade cuidadosamente criada, defendida, mantida e aprofundada, tem forte atração pela mentira. A resistência à repetição da tragédia que outro 1° de abril desencadeou, encontrou sucedâneo. E fará de Manaus seu triste palco. Como tem sido...
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