O (des)governo federal prepara mais um ataque sobre a Amazônia. O objetivo, agora, é conceder à ganância de terceiros quase 800.000 hectares de terras localizadas em florestas nacionais. Desse total, 379.900ha estão na floresta Jatuarana/Apui; 249.000ha na floresta Pau-rosa/Maués; e 251.000ha no Castanho/Careiro e Manaquiri. Curioso, mas não incompreensível, é a entrega desse processo de concessão aos poucoscuidados do Ministério da Agricultura Agropecuária e Abastecimento, não à pasta que trata do ambiente. Aqui se tem a ilustração da frase entregar o galinheiro aos cuidados da raposa, talvez em grau de descaramento não alcançado por qualquer dos ataques antes cometidos contra a região. À destruição pelo fogo, pelo desmatamento, pela poluição dos cursos d'água e pela predação mineradora, pretende-se agora agravar a situação, não importa os sacrifícios que serão impostos. Em primeiro lugar e mais cedo, às populações que ocupam os territórios a ser concedidos. Depois, aos habitantes do Planeta, dada a relação que a Amazônia mantém permanentemente com outros continentes. Os rios aéreos e o que eles influenciam no clima de outras regiões é o exemplo mais fácil de mencionar, embora muito mais possa ser dito sobre isso. Os segmentos sociais interessados em resistir ao assédio sistemático contra a Amazônia não podem deixar passar em branco mais esta ameaça. Mobilizar-se e participar das audiências públicas é o mínimo que tem a fazer.
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