Nicolas Maduro, Presidente da Venezuela, tem lá seus podres. Como os têm quase todos os que, semelhantes a ele, praticam certa forma de democracia difícil de engolir como tal. Assemelhando-se à boa parte dos governantes vivos, quaisquer a latitude e a longitude da nação governada, o tosco Maduro permite fazer tábula rasa de análises de toda espécie. Não é porque ele tenha sobre os ombros desde tolices como a intermediação de pássaros em seus contatos extraterrenos com Chávez, que haveremos de repudiá-lo. Em nação maior, com população multiplicada em relação ao do país vizinho, se aos pássaros não é vedado o voo, há goiabeiras de onde se pode contemplar a divindade. Uma coisa pela outra... Chega a surpreender a disposição do governante venezuelano, que oferece oxigênio aos brasileiros sufocados pela covid-19 e seus acólitos, defensores e parceiros nacionais. Seria o caso de aplicar velho brocardo, cada dia menos lembrado: de onde menos se espera, é dali que as coisas vêm. Tivesse ele a rodeá-lo diplomatas desinteressados da saúde do Mundo (em todos os sentidos, entendam-me!), o gesto sequer seria pensado. A recepção de seus compatrícios, em Roraima, não foi exatamente manifestação de solidariedade e humanitarismo. Nem os governantes brasileiros agiram sem a conhecida arrogância em relação aos demais latino-americanos, a ponto de deixa-los agradecidos pela recepção. Em grande medida, foi a solidariedade dos mais pobres (sempre eles) dentre os cidadãos do nosso lado da fronteira, responsável pela ajuda prestada aos venezuelanos emigrados. Mesmo assim, os podres de Maduro parecem reservar um sentimento de fraternidade e humanitarismo que nossos governantes teimam em agredir - até à morte. Dos outros, como se tem visto...
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