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Língua solta

Ainda não apareceu alguém para lembrar a Lula a hora de dizer e a hora da calar. Por isso, quase toda semana o Presidente da República dá munição aos opositores, o que só agrava as restrições às propostas do governo. Já não lhe basta a condição de refém de Lira e das chantagens postas em prática aqui e acolá nos arraiais da oposição. Na última sexta-feira, não saberia dizer provocado por quem (ou por que) ele meteu a colher na pretensão dos golpistas de se verem anistiados. Mesmo os que ainda não foram condenados sonham com isso. Metendo-se em matéria que ainda está sub judice ou sendo apurada, Lula revelou certa simpatia pela tese. Quis dar uma de Lula, paz e amor, talvez. Fora de hora, todos haverão de concordar. Se Lira, que sem harpa tem tocado fogo no País, quiser, pode alegar que o Presidente se imiscui em assuntos da exclusiva competência do Poder Legislativo. E o líder do centrão da extrema direita neste caso terá razão.

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