Não me arvoro a especialista em relações internacionais. Também não entendo de relações humanas quando o ódio e a competição constituem as bases do encontro entre diferentes. Reivindico apenas o direito de opinar segundo o que pude aprender até aqui - e, com certeza, ainda aprenderei. Na escola formal e na vida, mais profunda e rica de todas. Digo isso, antes de manifestar as impressões até agora colhidas, da disputa pelo território da Ucrânia, alvo da ambição de anexionistas de um lado e do outro. Desde o sec. IX integrado à Rússia, mais tarde mantido na Grande Rússia, o território em disputa é o lar de um povo que tem como língua nativa o russo. Se somos, os brasileiros, membros da comunidade latina, está na origem linguística a que nos vinculamos a classificação. Eu não gostaria de ter o lugar em que vivo governado por alguém sequer parecido com Vladimir Putin. Nem é disso que trato agora. Interessa-me compreender quais interesses levam governantes de países situados tão longe aos riscos de um terceiro conflito, armado e generalizado em nível global. O fato de que os riscos de hoje fazem lembrar da crise desencadeada pelos mísseis instalados em Cuba na segunda metade do sec. XX talvez ajude a compreender e interpretar a crise atual. A partilha do Mundo e sua sujeição aos caprichos, ambições e taras - por que não dizer? - de governantes estrangeiros não é novidade. A antecipação das consequências para o que sairá com a melhor e maior parte desse bom bocado será tão mais útil quanto menos entregue à leitura da conjunção dos astros ou da bola de cristal. Aí, quem dá as cartas é a História, acima identificada como a grande mestra dos animais ditos inteligentes. A leitura correta imporá ao leitor a consulta aos mapas e, dentro deles, a identificação de momentos destacados de sua trajetória, nação a nação, país a país, Estado a Estado. Se for assim. como ignorar a Síria, o Iraque, a Líbia, e tantos outros, sem jamais olvidar o Vietnam,. cuja lição parece riscada da História Universal?
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