Costuma-se dizer que nada é mais impactante que uma imagem. Assim, mil palavras não diriam tanto quanto um registro imagético. O grande exemplo disso nos têm sido dados pelos vídeos e fotografias que desculpas remendadas, rotas, desmoralizadas tentam desacreditar. Da parte dos agentes do mais sortido elenco de delitos apontados, parece haver a crença de que a construção oral de imagens é capaz de sustentar-se. Talvez aí esteja a esperança de ver desmentida a máxima a mentira tem pernas curtas. O contrário é o que ocorre. Ainda agora, o Presidente Lula é posto sob a suspeita de hostil à estabilidade fiscal. Tal suposição não se sustenta nem no passado do vencedor da recente eleição presidencial, nem no que ele vem prometendo. Nenhum dos seus governos feriu a estabilidade e a responsabilidade fiscais. Ao contrário, naquele período não só o Brasil gerou reservas de 380 bilhões de dólares, quanto promoveu investimento pesado nas políticas sociais. Já nem se conte o empréstimo feito ao próprio FMI. Os números relacionados à economia, se não revelam substancial nível na redução da desigualdade social, deram motivo de muita alegria aos detentores do capital. Todos esses números são desprezados agora, pela obsessão dos porta-vozes do mercado. Forçar a recusa de uns ou levar à escolha do que mais se ajuste à voracidade conhecida é só o que lhes interessa. Resumo da ópera: os antecedentes de Lula e os números registrados em seus governos desautorizam a ação e a voz deletéria dos detratores.
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