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Hitler nos espreita

Hitler nos espreita

Engana-se quem imagina derrotado o nazifascismo nos campos da Europa. Escondidas durante as últimas cinco décadas, as ideias e crenças defendidas por Adolph Hitler ressurgiram e se disseminaram por todo o Planeta, com velocidade e extensão de que Göebells teria inveja. Não é outra a caminhada de muitos países, inspirados no ideário monstruoso com que o ex-cabo austríaco pretendeu dominar o Mundo. O führer teve o destino que se conhece, e muitos dos seus fiéis seguidores tiveram expostos seus macabros projetos e não conseguiram fugir ao julgamento do Tribunal de Nüremberg, nem da História. A respeito da ideologia que representaram e defenderam, tentando impô-la ao Mundo (por um milênio, diziam) firmou-se no seio da opinião pública mundial imagem trágica e asquerosa. Adolph Hitler, escondendo a perversidade que lhe era inerente em suposto patriotismo, realmente estaria derrotado, se para contestar essa tola crença não assistíssemos aos fatos e cenas de que podemos dar triste e lamentável testemunho. Parece-me algo exagerado ou equivocado, no mínimo anacrônico, dizer que o patriotismo é a capa protetora da canalhice de muitos que reivindicam tal condição. Essa percepção não me é inspirada por algum dos maiores estudiosos das Ciências Sociais, mas pelo incessante, envolvente e sedutor tráfico de capitais, mundo a fora. No rastro veloz e fugaz desses capitais, penetram em todas as nações valores, práticas, ideias e propósitos ditados pelos centros do dinheiro - e do poder que ele confere. Ao ponto de conviverem patriotismo e fidelidade aos símbolos, políticas e interesses de nações estrangeiras. Como ocorre no Brasil deste sombrio tempo. Mas não só nele, poderia dizer alguém. Mesmo assim, há nações em que as práticas do nazifascismo não foram esquecidas, nem os males por elas causados à humanidade foram varridas para baixo do tapete. Os países nórdicos talvez sejam, mais uma vez, a fonte de pesadas razões para vermos quanto é possível resistir à barbárie que entre nós tenta dominar. Isso só será possível, no entanto, se enfrentarmos com altivez e sem bravatas as ameaças constantes contra o Estado democrático de Direito, acima de interesses mesquinhos, muitas vezes travestidos de manifestações libertárias e sob pretextos falsamente patrióticos.

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1 comentario


swolffgeo
01 oct 2021

somos uma versão nazista sem qualquer sentimento nacional...

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