O massacre promovido pelo governo de Israel no Oriente Médio tem dado margem a toda sorte de interpretação. A direita mundial o vê como ato necessário, sob o pretexto de combater o terrorismo. Daí a adesão incondicional e reiterada a cada nova incursão dos guerreiros israelenses, seja lá em que território for. Jovens, crianças, mulheres, pessoas com algum tipo de deficiência, quase sempre civis, perdem a vida, porque a Benjamin Netanyahu interessa expandir seu poder – e o de seus cúmplices – àquela Região. Primeiro, foi a resposta bárbara ao ataque terrorista merecedor do mesmo qualificativo. Não bastara até então a Benjamin Netanyahu, manter por décadas a população palestina no que toda a sociedade internacional chamou “a maior penitenciária a céu aberto” existente no Planeta. À violência do Hamas seguiu-se o início do processo revelador do propósito do governo atual de Israel, cujo ódio à humanidade e desejo de eliminação e/ou dominação de outros povos resta inconteste. Não tem importado a Netanyahu e seus paus-mandados e cúmplices quantas as crianças, quantos os idosos, quantas as mulheres, quantos os portadores de deficiências suas forças têm sangrado, no objetivo de que nem Hitler chegou perto. Destruída a faixa de Gaza, expulsa de seu território a população palestina, empurrados os sobreviventes na direção do território do Líbano, mortas lideranças do Hamas e reduzida sua probabilidade de opor-se aos deuses da guerra, o líder sionista substitui o pretexto anterior. Não por algo diferente, eis que escolhe o grupo igualmente (ao Hamas e às próprias forças de Benjamin) terrorista do Hezbollah, como novo alvo. Nem por isso os Estados Unidos da América do Norte e países da União Europeia cessam de prover as forças de Netanyahu de armas e condições materiais capazes de provocar uma nova guerra em escala planetária. Esse o risco que se acrescenta às mudanças climáticas que intranquilizam a população mundial. Com a diferença de que esta, produzida em parte pela natureza, ampliada e tornada mais perigosa por decisões e ações humanas, não traz seus resultados todos com tamanha rapidez. Na guerra que o governo de Israel está em franco processo de criação, bastariam umas poucas horas para fazer da Terra, a casa comum a bilhões de seres humanos e abrigo de incontável população de outros animais, não mais que um imenso cemitério. Pode ser até que, contando com a probabilidade de que não sobrará uma só das testemunhas, Netanyahu, Joe Biden e seus cúmplices encontrem razões para sorrir, chegando às gargalhadas. Como as hienas...
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