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Herança

Todos temos algum apagão intelectual, ao longo da vida. Quanto mais vivemos, mais arriscamos experimentar esse momento de insensatez e obscuridade. Até a última terça-feira, o editor deste blog tinha sido poupado dessa enorme e desagradável sensação. Continuaria a tê-la ignorada, não fosse ter visto e ouvido o belicoso e odiento Presidente dos Estados Unidos da América do Norte proferir mais uma de suas bravatas. Ao lado do genocida dos palestinos, com quem reunira momentos antes, na Casa Branca, Donald Trump estendeu à faixa de Gaza o propósito que não esconde em relação ao canal do Panamá. Deste ele se acha o dono, tanto que prometeu retoma-lo e fazer da nação em que está instalado, o novo Estado norte-americano. Assim ele considera a terra antes ocupada pelos palestinos, de que ele se diz, sem rodeios ou eufemismo, o proprietário. Se é isso que owner significa em inglês. O grande mestre a que gente (?) como Trump e tantos outros, mundo afora, prestam reverência e obediencia, tentou criar um império que durasse um milênio. Nada mais que milhões de mortos, nos fornos e nos campos de concentração e de combate, são o legado do führer. Se não quisermos incluir nessa herança de que Trump, Netanyahu e outros de seus vassalos reivindicam o direito de sucessão, o ódio devotado à humanidade. No Brasil, infelizmente, há quem se inscreva como herdeiro, ainda que como filhos bastardos.

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