Começa a desenhar-se no horizonte político um crepúsculo assaz desejado. O desaparecimento do atual Presidente da República do cenário nacional, como resultado de sua própria obra. Se uma só consulta à opinião pública não basta, quando sucessivas consultas são reunidas e aprofundam a percepção da sociedade, ver nelas uma tendência sempre será de bom aviso. É isso o que está acontecendo, consulta após consulta. O que, num certo sentido, revela no eleitorado inteligência e discernimento desdenhados por observadores e supostas lideranças. Julgar destituídas de fundamento as percepções manifestas nos resultados das consultas será, no mínimo, equívoco imperdoável. Equivalerá à desatenção nos fatos como eles são ou, se atenção houver, implicará em cumplicidade e apoio ao principal envolvido nos fatos. A responsabilidade pela morte de quase 620 mil pessoas, se não pode ser atribuída única e exclusivamente ao Presidente da República, conta com nada desprezível contribuição dele - e de boa parte dos seus homens de confiança. Em condições normais de temperatura e pressão, esse é fenômeno capaz de gerar rejeição a qualquer governante. A um desgovernante, muito mais. A inflação, o desemprego, a fome, os ataques à democracia, a hostilidade a governos e povos estrangeiros, tudo isso misturado no caldo de ódio cuidadosamente elaborado contribui para acelerar o crepúsculo que tem muito para ser um happyhour. Assim seja!!!
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