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Federal!

Foto do escritor: Professor SeráficoProfessor Seráfico

O qualificativo inscrito no título dá o tamanho da bossalidade que tomou conta do País, sem fazer economia. Tudo feito segundo o modelo de caixa em que se enrolam e embrulham os mais representativos agentes do Poder Executivo. O (des) governo instalado em janeiro de 2019 não tem feito outra coisa na administração do País, se não impor o retrocesso em todo e qualquer setor, para que se ajuste ao antimodelo por eles todos cultivados, em obediência aos (sem) valores igualmente cultuados. Onde quer que haja espaço, a repressão, a agressão, o ódio a comandar todos, estabelece-se o terror. O terrorismo agora não pode ser atribuído aos xiitas ou às alkaedas, nem ao Estado Islâmico. Esse é produto gestado em cérebros que alguns julgam inexistentes, como se a selvageria fosse privilégio dos animais que se diz inferiores. Com o que se é trazido a um dilema: são os animais que vivem na floresta os inferiores de fato, ou há alguns bípedes com aparência humana que realmente não o são? Aos mais atentos e perceptivos nada mais decepcionaria ou surpreenderia, desde aquele 22 de abril de 2020. Lá, o que uns poucos desavisados veem como reunião ministerial, não se viu outra coisa, se não uma coleção de pronunciamentos incabíveis até no mais obsceno prostíbulo do mais baixo meretrício. Tudo, é lamentável constatar e relembrar, sob o comando de quem deveria impor-se pela liderança sóbria e pela defesa de princípios sem os quais não teria ido tão longe. Aquilo que o ex-Presidente José Sarney, tenha os pecados que tiver, chama liturgia do cargo. E, é bom destacar, o político maranhense jamais bateu no peito e fingiu contrição, com discurso em que um deus violento e odiento é proclamado. Sabe-se, porém, dos antecedentes de quem presidiu a reunião - ministerial ou sinistra? - do ano de 2020, mesmo dia e mês em que se teria "descoberto" o Brasil. Descobrimento, na verdade, também não houve em relação à figura que impõe sua vontade, desde 1 de janeiro de 2019. De sua vida pregressa nem todos sabiam; muitos, contudo, têm boa memória e não duvidariam nem fariam restrições ao que disse um companheiro de profissão, o austero general-Presidente Ernesto Geisel. Também há os que não deixaram de registrar os ambientes em que o Presidente da reunião de 22 de abril de 2020 formou seu caráter e procedeu à escolha do caminho hoje percorrido. E soube recrutar os espécimes que o rodeiam. O episódio da Caixa Econômica, portanto, é o próprio símbolo de tudo a quanto temos assistido: prepotência, desprezo pela humanidade, interesses lesivos à sociedade - enfim, a barbárie levada a nível federal!

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