A marcha de Lula em direção ao Planalto, em 2002, empolgou a nação. O lema a esperança vencerá o medo varreu todo o território nacional e assegurou a subida da rampa. A chegada do novo Presidente à sede do Executivo Federal juntou gritos de vitória e oceanos de lágrimas, todos festejando novos tempos. De nada adiantaram as ameaças contra a eleição de um trabalhador, nordestino e pobre. A mensagem inscrita, mais na mente e nos sonhos que no estandarte, sucitou e multiplicou as esperanças. Derrotaram-se o medo e os que dele fizeram uso. De lá para cá, muita coisa mudou. Não, necessariamente, para melhor. Tanto, que as provas de retrocesso se estendem desde o orçamento secreto à matança dos que pensam diferente. Um desses sinais remetendo o Brasil ao séc. XIII, quando o orçamento restringiu o poder dos governantes. O outro, à Idade Média, as fogueiras queimando os discordantes. Há, contudo, uma diferença fundamental ainda não devidamente destacada - o ódio como orientador de decisões e indutor de ações demeritórias e lesivas ao interesse coletivo. Mesmo necessária, a ESPERANÇA já não basta por si. É preciso vir acompanhada do AMOR - primeiro, ao próximo. Depois, à VIDA. Não têm sido esses, convenhamos, sinais presentes na conduta dos que nos (des)governam. Desta vez, é preciso que o AMOR vença o ódio.
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