Esperado e parido
- Professor Seráfico
- 1 de nov. de 2022
- 1 min de leitura
Sempre a aparente montanha vê a hora do parto. Dela podem sair lavas do vulcão eruptivo, o gás por séculos contido, ou outros materiais igualmente tóxicos. Todos deletérios, destinados a prejudicar a coletividade. É nesse momento que se conferem a força e o tamanho da montanha. Mais que isso, só mesmo o produto expelido. Nem sempre ele corresponde à expectativa da sociedade. Como agora, em que o candidato à reeleição, derrotado, emerge de torpor de quase 48 horas. Mais uma vez, a montanha mostra-se reduzida a um pequeno monturo, e expele de dentro de si um camundongo.
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