Dificilmente o homem foge ao seu destino, quando ele se distrai e não leva em conta suas mais elementares obrigações para com os contemporâneos. Alguns costumam usar uma expressão que lembra os leões, com juba, felinos, fortes e ágeis, carnívoros, com urro forte e habitando as savanas, com hábitos iguais aos desses animais, mas que pretendem passar por outros animais. No reino dos que se dizem superiores também se registram fatos iguais. Uns contam, no círculo que lhes é mais próximo, do que a espécie humana tem de mais lamentável e asqueroso; outros, ao contrário, vêem multiplicada a admiração dos seus contemporâneos, pelos que atraem para junto de si. Enquanto os primeiros, por burrice ou distração, sentem multiplicado o nojo que se consolida na percepção dos outros, estes revelam a seriedade com que conduzem seus atos, gestos e condutas, ao longo dos tempos. Quem tenha acompanhado a chegada dos participantes ao debate da Globo, dia 29, teve a oportunidade de comparar leões e gente.
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