Devagar com o andor
- Professor Seráfico
- 31 de jan. de 2023
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Compreende-se que os militantes dos partidos que venceram a eleição presidencial ofereçam seus préstimos ao novo governo. Não podem ver a eventual escolha para algum posto na máquina administrativa, porém, como pagamento de um crédito que, a rigor, não pode ser considerado legítimo. Isso tem levado governos dos quais muito se espera à ruína. Sempre que interesses menores se superpõem aos valores democráticos e republicanos, a hipótese mais provável é da fuga do chefe (derrubado pelas urnas ou pelo Congresso). Devagar com o andor, pois, se quando há santos já se torna difícil equilibrar o transporte, imagine-se quando ninguém ostenta auréola sobre a cabeça!
Por outro lado, a indicação de gestores apoiadores do antigo desgoverno não pode ser pautada como normal. Quatro anos de perseguição não merecem reconhecimento meritório.