Da parcialidade, gêmea xifópaga da desonestidade, foi o Poder Judiciário que o disse. De sua escassa formação intelectual, o vocábulo conje é cabal atestado. A deficiência ética a que obedece é revelada - faltassem outras evidências - no serviço prestado a uma empresa envolvida na operação que o tornou uma celebridade. Faltava apontar no ex-juiz federal Sérgio Moro algo que mostrasse ilusória a suposta inteligência. Não falta mais. Nada além da esperteza, essa má qualidade dos destituídos de boa mente e de generoso coração, é atributo dele. Do suposto magistrado surgiu o justiceiro, como tantos ao longo de nossa História, a do Brasil e do Universo. Aqui e acolá, a colheita de benefícios, a paga pelo serviço sujo escandalosamente prestado. Daí a ascenção ao posto de Ministro - da Justiça, quanta ironia! Mais adiante, afastado do butim e perdida a esperança de receber a segunda parcela do pagamento, o recebimento de prebenda capaz de incomodar até o Tribunal de Contas da União. Nos Estados Unidos da América do Norte. Ficar perto dos patrões parece aos espertos, de bom aviso. Faltava, ainda, a pá de cal que dissolve a última ilusão. No caso do cúmplice de Deltan Dalagnoll, por ele mesmo declarada: o objetivo da operação Lava Jato era destruir o Partido dos Trabalhadores. Sérgio Moro, que ninguém se engane, não está só. Nem sua pretensa candidatura é desamparada por antecedentes de peso. A invenção de uma fantasiosa terceira via é cópia da tragédia a que assistimos. Se nos dermos à reflexão séria e honesta, nada veremos de mais coerente que a sigla em que o justiceiro buscou abrigo. Ele, seus anfitriões e os numerosos plagiadores pensam poder - tudo, como fez a república de Curitiba, enquanto durou, também ela a xerox sem aviões. Diferente do Galeão. quem viveu 1954 sabe do que trato.
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