É evidente o desespero crescente do Presidente da República, à medida da aproximação das eleições. Ele, mais que qualquer outro brasileiro, pensa sobretudo no dia seguinte. De que é inevitável sua derrota, cada dia é menor o número dos que a põem em dúvida. Não é para menos. Mais de 660.000 mortos pela covid-19, as armas e instituições estimuladas matando os pobres, reiterado desrespeito ao Estado Democrático de Direito, reverência e benefícios prestados a reconhecidos delinquentes somam-se ao desemprego, à inflação e à mais deslavada corrupção, para dar o pano de fundo. O dia D, como lembrava certo herói submisso, não demora, chegará. Mesmo assim, o desespero sugere também outra expectativa. A de que derrotado nas mesmas urnas que o elegeram, o Presidente tentará repetir o ataque ao Capitólio. A dúvida levantada aqui diz respeito à existência, no entorno do Presidente, de um general como o que preferiu prestar serviço aos Estados Unidos da América do Norte, que ao empresário feito governante temporário. Há ainda os que, achando remota essa hipótese, avaliam que é de majores para baixo onde está a força das armas. Se o compromisso deles com a Constituição e a democracia for maior, Richard Wassef precisará contratar muitos colegas.
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