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Demais

Pablo Picasso e Salvador Dali se surpreenderiam. Não com as belezas do País, nem com a enorme extensão territorial onde se encontram centenas de grupos humanos pre-colombianos, que livros escritos por autores competentes registram. Os dois destacados pintores surrealistas não teriam como evitar a surpresa, tanto ela lhes causaria certo constrangimento. Como se o nível superior de sua ficção pictórica se tornasse ridículo, desprezível diante do discurso do Presidente deste país separado de sua terra por um oceano. Talvez gargalhassem, convencidos de ter ouvido um bobo de corte inexistente, ela não mais que uma nação cujo respeito internacional dissolveu-se como o relógio que o pintor bigodudo produziu em mais que conhecida tela. Não há mais corrupção, eles ouviriam. Logo houve alguém para lhes falar de um cheque de 89 mil reais e de mansões compradas com dinheiro vivo e de rachadinhas que eles não conseguiam entender o que eram e são de fato, e o uso de auxilio-residência para comer gente. Tudo dito pelo próprio denunciado, no intervalo de um de seus malamanhados discursos de louvor à tortura. Onde diabos teriam se metido os dois pintores, antes que o surrealismo dos políticos daquela ex-república mostrasse o vigor de sua criatividade? Seria demais para eles a humilhação por que passariam. Urgia voltar para sua Andaluzia querida. As perturbações de lá estão muito longe das que sentiram no pouco tempo passado entre nós.

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