Inicialmente desinteressante para os governistas, a CPMI que apura os atos terroristas de 8 de janeiro começa a incomodar os que a pediram. A delação premiada de um hacker remunerado pela ainda deputada Zambelli é a causa do incômodo, que beira a porta de imensa caverna. Porque não pode ser outra a origem do terrorismo vandálico, ocorrido naquele dia. Está-se perto de saber quem determinou a invasão das sedes do Executivo e do Congresso e quem pagou a execução do frustrado projeto de golpe. Se ainda não saiu da cabeça dos oposicionistas e de seu líder o propósito autoritário, cada dia se torna mais factível ver muitos deles hospedados nas penitenciárias. Pelos crimes eleitorais que determinaram a cassação dos direitos políticos de seu guru, mas não só por eles. Outros delitos tipificados no Código Penal estão na iminência do esclarecimento, sendo esta uma ameaça que acabou por inverter o cenário. A princípio, os maiores interessados na CPMI eram os opositores de Lula. Eles não queriam fazer dela mais que um simulacro, com o objetivo de confundir, não de esclarecer. Desviar, portanto, o foco de outras CPIs que os muitos delitos atribuídos ao seu lider e fanáticos seguidores justificaram. Deram-se mal, por que a tática do Chacrinha ("vim para confundir, não para esclarecer") não deu certo. Nem a bancada da bala impediu, mais uma vez, que o tiro saísse pela culatra.
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