Discorde-se, pelo conteúdo, dos votos divergentes dos ministros Araújo e Kássio Marques, no julgamento do crime eleitoral praticado pelo ex-capitão excluído das forças armadas brasileiras. Eles puseram em risco, inclusive, a admissibilidade do notável saber jurídico que os teria levado àquela altura do Poder Judiciário. Um aluno do 3° ano ou 5° período do mais sofrível Curso de Direito diria melhor, para justificar seu voto. Mesmo em favor do réu. O voto de ambos, porém, pode trazer consigo um sabor de inauguração e um fechamento de contas. Desta direi mantida aberta até a manhã do dia 29 . Por isso, a oportunidade de cancelar a coluna deve chegara. A outra hipótese de fechar a conta seria o pedido de vista, insinuado e sugerido, talvez até por pressão direta do réu. Araújo e Kássio, porém, preferiram zerar suas contas. O que pode significar o início de um novo período na vida profissional de ambos. Uma espécie de passaporte para o voo solo, que a inamovibilidade, a vitaliciedade e a irredutibilidade dos vencimentos facilitam. As tais garantias da magistratura, armas sem as quais os tribunais não seriam constituídos por juízes, mas por paus-mandados do Chefe do Executivo. Agora, entre um e os outros, não há conta aberta. Para os dois magistrados, é a oportunidade de, se lhes interessar, construir biografia edificante. No outro lado do balcão, uma pessoa processada por dezena e meia de outros crimes, de cujo julgamento Araújo e Kássio participarão.
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