Concertação pela Amazônia é como a estão chamando os primeiros interessados e engajados. Interessados porque, uns mais outros menos, aqui vivem ou aqui trabalham. Ou, sejamos sinceros, aqui ganham bem mais que o pão de cada dia. O engajamento decorre da constatação do processo de desertificação em curso e do reconhecimento e convencimento de que o silêncio muitas vezes é criminoso. Especificamente, voltam todos seus olhos para a devastação da floresta amazônica e das consequências que não tardarão a mostrar sua cara. Não tem faltado discernimento para mostrar certos números, mesmo àqueles que se orientam pela Matemática - não pela Vida posta à sua frente. Daí o destaque: a Amazônia constitui quase 60% do território nacional e responde por 9% do PIB. Detentora da maior floresta tropical do Planeta, e sabida como repositório de recursos naturais ainda só parcialmente mensurado, a região perdeu 418% de sua cobertura vegetal, comparados o mês de janeiro de 2022 com o de 2021. Não é a primeira vez em que a ideia de concertação vem à tona. Com esse nome, quando da criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República - CDES, em 2002. Chamado Pacto e estimulado e apoiado pelo Centro das Indústrias do Estado do Amazonas - CIEAM, um pouco antes. Ambos deram em nada. Não obstante, não custa tentar. Que desta vez um bom concerto possa consertar o que errado está. Muito frequentemente, erro planejado. Ou seja, não há erro nem equívoco, apenas escolha.
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a sua fé no empresariado amazonense ainda vai promover sua canonização, professor