A criatividade brasileira não poderia ser mais bem reverenciada, na passagem do centenário da Semana de Arte Moderna. Mostraram-no as lideranças politicas, cuja invenção mais recente atende pelo nome federação. Nenhum pretexto, nenhum argumento, nada consegue esconder os verdadeiros objetivos do novo instrumento. Nele, pesam os números, como se sabe nem sempre favoráveis ou relacionados aos bons costumes políticos. Mesmo que se abra a possibilidade de comunistas marcharem junto com integralistas, socialistas caminharem ombreados com liberais, gatos e cachorros trocarem carícias, sapos e insetos confraternizarem, os resultados são sedutores. O tempo de rádio e televisão ampliado, a grana mais farta, vaidades pessoais e interesses nem sempre louváveis falam mais alto. A conquista do poder e a união estável por quatro anos agrada. Depois... bem, depois é mais tarde. Quatro anos podem levar a nova explosão de criatividade. Macunaíma não dorme. Nem se dá por vencido...
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