Aqui mesmo, faz poucos dias comentamos sobre a aceleração e o aprofundamento da desigualdade de que o Brasil se tornou um dos líderes mundiais. Entre as dez mais ricas economias do Mundo, ocupamos das últimas posições no ranque, quando se trata de distribuir a riqueza. Riqueza e desigualdade são o casamento mais bem-sucedido no País, a despeito da tragédia de que somos testemunhas. Alguns, poucos é verdade, mais que isso, produtores. Enquanto a grande maioria responde pela produção da riqueza, poucos dela se apropriam. Seu testemunho é diferente do proporcionado aos outros. Estes ocupam as cadeiras cativas e escassas no amplo estádio, restando aos outros, a maioria, acotovelar-se, de pé, nas gerais descobertas. A justificar essas considerações, observa-se o que Paulinho da Viola traduziu em canto. Diz o festejado compositor que o que dá pra rir, dá pra chorar. No País, enquanto se produzia a colheita da Indesejada, superior a 620 mil mortes, aumentou a riqueza dos ricos, cresceu o número dos miseráveis. Mais helicópteros e mansões e apartamentos de luxo foram vendidos. Também aumentou o investimento de brasileiros no exterior. No PIM- Polo Industrial de Manaus, a perspectiva de crescimento é escassa, mas há os que agradecem à pandemia. São setores a que jamais faltou oxigênio, ainda que numerosos os empregados infectados pela covid-19. Uns riem, enquanto a grande maioria só tem motivos para chorar.
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