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Caratinga e o Brasil

Estou certo de que Ziraldo Alves Pinto sabia de cor todos os caminhos que levam a Caratinga e que, a partir de Caratinga, levam ao Mundo. A qualquer lugar do Mundo! Porque ele conhecesse sua província, soubesse descrevê-la e fizesse de seu talento pessoal e de seu compromisso existencial mensagem sempre posta a serviço das melhores causas, trouxe à humanidade, no tempo que lhe foi dado viver, as cores da esperança. Não escrevo aqui do criador do Menino Maluquinho apenas; nem só da Turma do Pererê. Também não basta lembrar Flicts, a cor inventada pelo artista que o Mundo perde, neste 6 de abril, mês que marca outras perdas, desde que o dia inicial, faz 60 anos, inaugurou longo período em que os sentimentos de Ziraldo foram desafiados. A indignação do mineiro de Caratinga nunca o deixou omitir-se. E, se o fez encantar-se como se encantam os poetas que empunham canetas, buris, instrumentos musicais, lápis ou qualquer outro instrumento atado à Vida e à dignidade das pessoas, é porque ele fez por merecer. A rigor, Ziraldo não morreu. Sua passagem pela Terra é encerrada como a de todo aquele que nasceu para a imortalidade. Sua família informou que Ziraldo Alves Pinto morreu dormindo. Como se seu sono se tivesse prolongado...

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