
Brincadeira
Impossível levar a sério a atribuição de despreparo dos agentes da PRF que mataram em câmara de gás improvisada um homem no interior de Sergipe. Para admitir seriedade à notícia, seria necessário ignorar os precedentes, além da autorização oficial, em que se tem esmerado o próprio Presidente da República. Se vier novo discurso, aplaudindo a ação dos bravos guerreiros da Polícia Rodoviária Federal, ninguém se surpreenda. Eu arriscaria dizer que os assassinos de Genivaldo de Jesus dos Santos sabem interpretar as ordens superiores, mesmo quando elas não são tão explícitas. O que, também, não é bem o caso.