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Amor e Paz no lugar de armas

Goste-se ou não, Luís Inácio Lula da Silva está no rol das grandes lideranças mundiais do momento. A pequenez de seus desafetos os fez perder o rumo e apelar para os vícios que levam os medíocres e pouco afeitos à verdade à ruína. As artimanhas de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol et caterva não prosperaram, antes comprometeram trajetória que poderia dar bons frutos. Menos para eles - afinal premiados com mandatos parlamentares -, mas para a sociedade. Esse foi cálculo que nunca esteve na planilha deles. A dinheirama que viria dos Estados Unidos para a Petrobrás, assim, passou muito longe dos bolsos dessa gente. Restou-lhes pedir votos àqueles que sempre desprezaram. Não faz mal, no erro se aprende mais que no acerto. Depois, é o que se tem visto. Rejeitado e excluído, o blefe chamado Moro voltou ao velho aprisco, como o filho cuja prodigalidade é malsã. Logo o centrão o receberá com passadeira vermelha, destino fácil de prever. O que não estava previsto antes, porém, agora começa a aparecer no horizonte. Primeiro, o convite do Presidente egípcio a Lula levou o Tripresidente (veja só, parece coisa de gaúcho, Kleiton e Kleidir) à COP-30. O que se viu lá permite dizer o mínimo: poucos chefes de Estado (por favor, não façam comparações, para evitar crises de depressão) têm tanto prestígio na sociedade internacional quanto o ex-metalúrgico brasileiro. As propostas por ele apresentadas e as críticas feitas às relações entre países ricos e países pobres encantaram o Mundo. Seus discursos, reveladores de que muito aprendeu e muito refletiu durante a quarentena que a dupla da República do Paraná lhe impôs, só fez aumentar o respeito da comunidade mundial - respeito dedicado a ele e ao País que pela terceira vez governará. Não faltaram citações de documentos importantes, que só um bom leitor sabe apreciar. Mais, ainda, quando o leitor gosta e sabe aprender. Da boca de Lula se soube de trechos bíblicos, menção à Declaração Universal dos Direitos do Homem, da Constituição Federal de 1988. Nada que caiba em bestuntos abestalhados, nem que possa ser dito por qualquer um. Tudo isso, mais o que a preocupação de Lula com sua própria biografia fará de seu próximo governo, o credenciarão não mais a receber votos dos brasileiros, como ele mesmo sabe e já disse. Mas o colocarão na fila dos que vão receber o Prêmio Nobel da Paz. Nem precisa fazer tudo o que prometeu. Basta pacificar o País, sem armas e com muito amor.


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