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Ajuizados

Desde criança ouvimos de pessoas autoritárias a recomendação de que manda quem pode, obedece quem tem juízo. Passei dos oitenta e a sentença parece não ter perdido força. Sobretudo em ambientes em que a autoridade da Lei é desprezada. Ainda não esquecemos que o ex-sinistro da Saúde, na condição de militar na ativa, repetia com orgulho, diante da televisão essa "lei" de ouro do autoritarismo. Ganhou como prêmio um mandato de deputado federal. Agora, o advogado do fac-totum do ex-capitão, em defesa desse Cid com sinal trocado, que do herói espanhol de Burgos só guarda o nome, defende seu cliente afirmando a mesma coisa. Para ele, Mauro Cid (um quase ex-militar) também em tudo quanto fazia, apenas mostrava sinais de ter juízo. Nada de qualquer de suas criminosas ações era mais que a obediência de quem tem juízo. Esqueceu-se o causídico (lembram que era assim que se chamavam os advogados? os exercitantes da ADEVOGACIA., não) que ordem ilegal cumprida é crime dos dois - do mandante e do mandatário. O juízo que os cerca é outro, o das instâncias policiais e o das varas criminais. .

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