em André Gustavo Stumpf (Capital Político, 07-02-2022), mais importante que as eleições de outubro é a campanha eleitoral que a antecede. Não pelo que esse período do calendário político serve à conquista dos votos. Já não se trata do conteúdo das mensagens que os candidatos, seus cabos eleitorais e suas máquinas de divulgação espalham aos quatro ventos. O simbolismo dessa expressão, hoje enriquecido pelo ambiente virtual proporcionado pela tecnologia da informação, chegou a níveis até muito recentemente inimagináveis. Desde que Barack Obama fez das mensagens eletrônicas a base de sua propaganda, e Trump encheu as lacunas com mentira sobre mentira, o peso desse tipo de comunicação só fez crescer. A tal ponto, que se tornou necessário logo criar um nome, em inglês, obviamente – fakenews. As tentativas de neutralizar os efeitos malsãos não têm sido poucas, mas recebem vigorosa rejeição, a que não se têm furtado muitos dos órgãos de comunicação tradicionais. Defendem todos uma liberdade a que nem os liberais-raiz parecem dar apoio. Como se a horda, não a sociedade organizada correspondesse às necessidades impostas pela complexidade do mundo contemporâneo. A liberdade, como toda construção humana, envolve interesses diferentes, mais ainda quando pretendemos organizá-la e mantê-la de forma democrática. Nunca será demais, portanto, estar ciente do que disse Churchill, a respeito dessa forma, para o ex-primeiro-ministro britânico o pior dos sistemas políticos, salvo todos os demais. Dentre as várias redes de comunicação expostas ao trabalho desonesto de criar mentiras e divulgá-las, pelo menos uma tem-se negado à submissão a regras que as tornem menos danosas aos interesses coletivos. É a Telegram, com sede na Rússia. Outras (tweeter, instagram, face-book, por exemplo) vêm obedecendo às decisões judiciais, porque sujei e obedientes às leis brasileiras. À Telegram, porém, não podem ser aplicadas as mesmas regras. Ela tem sua sede fora da área de jurisdição das autoridades nacionais. Pois é para a Rússia que o Presidente da República tem viagem agendada - e não demorará. Motivo suficiente para preocupar os que desejam eleições e (o efeito para-trás de que sabem os economistas) e campanha honesta. Edson Facchin, Alexandre Moraes e Rosa Weber, abram os olhos!!!
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