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A Terra e as terras

Aumenta a reação da comunidade internacional à tentativa de genocídio que Benjamin Netanyahu pratica contra o povo palestino.. Têm ficado cada dia mais claras as motivações alegadas pelo Primeiro-Ministro de Israel. Mesmo cidadãos israelenses têm-se manifestado contra o governante, dentro e fora do País. A comunidade judaica não tem poupado críticas a Netanyahu, onde quer que esteja. Aumenta a frequência de imagens e entrevistas, reveladoras do gradativo distanciamento do Premier israelense, em relação aos seus compatricios. Espalha-se assim pelos continentes a suspeita de que Netanyahu não vem servindo a seu povo, nem ao Estado de Israel. Alguns comentaristas chegam a profetizar a queda do Primeiro-Ministro, logo encerrado o massacre. Se o genocida do Oriente Médio o completar. Muitos observadores lembram do ditador Galtieri e de sua obra-prima, a guerra das Malvinas. Nesta, milhares de argentinos foram sacrificados. O militar perdeu apenas o cargo. Complica a situação de Benjamin Netanyahu a suspeita de que, como Zelensky, ele está a serviço dos Estados Unidos da América do Norte. A virtual consolidação do que se vem chamando a nova rota da seda e as alianças de que a Rússia e a China vêm tratando constituem ameaça ao império em declínio. Os riscos que Joe Biden corre com vistas à conquista do segundo mandato podem estar no fundo do veto à proposta brasileira no Conselho de Segurança da ONU. Bilhões de pessoas em todo o Planeta já sabem do processo de limpeza étnica em curso - e não é de hoje - nos territórios ocupados pelos palestinos. Enquanto aguardavam concretizar-se a criação do Estado Palestino, previsto quando da criação do Estado de Israel. Se os punhos de renda e seda nunca foram um forte da diplomacia norte-americana, para Netanyahu e seus seguidores, a Terra só a eles foi prometida. Os outros que se contentem em ficar debaixo da terra. Não têm faltado armas para fazê-lo.

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