Circula nas redes vídeo capaz de levar ao vômito os mais ingênuos e crédulos dos cidadãos. Baseado em depoimento de Inês Etienne Romeu, presa torturada pela ditadura burgo-militar (como a chama o narrador), é revelado o endereço da rua Arthur Barbosa, 668, em Petrópolis, como uma das sedes de sevícias, torturas, estupros e assassínios de que se utilizavam as forças da repressão, no mais brutal período de nossa história. Propriedade do ex-oficial nazista Ricardo Loder, de lá os assassinados eram levados à cremação, em fornos instalados na fazenda Cambahiba, em Campos, RJ. Pelo menos 22 vítimas passaram por essa experiência, obra dos carrascos cujos sucessores insistem em pregar o golpe contra a democracia e as virtudes de práticas de que nem o mais bruto dos homens (?) seria capaz sequer de imaginar. As gerações mais jovens precisam conhecer relatos como esse, para não se deixarem enganar pelos inimigos da democracia. Para esses, não há política, porque não reconhecem argumentos. Nem lhes interessa a persuasão, mas a eliminação. Armas, não urnas, são seus objetos de adoração.
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