A covid-19 venceu a general mais importante nas hostes combatentes do Estado do Amazonas. Nos seus trajes discretos, Rosemary da Costa Pinto não ostentava, mas todos percebíamos, medalhas devidas aos méritos cabíveis a quem cumpriu e bem cumpriu o seu papel. Diretora-Presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas, a farmacêutica-bioquímica egressa da UFAM foi abatida quando mais necessária era sua presença no teatro de operações. Incomparáveis sua sensibilidade e sua dedicação à causa de que se fez combatente. Quando se orientou pelo que aprendera nos bancos da escola superior e seguiu orientações fundadas na Ciência, a Diretora-Presidente da FVS-AM fez diferença. Quando desdenhou – quem o dirá? – de sua própria segurança, encaminhou-se para o desfecho trágico ora lamentado. Novamente, fez a diferença. Pôs a vida de seus semelhantes acima da sua. Isso tudo, quando outros seres que se dizem humanos e se supõe feitos do mesmo barro, furam filas, assinam decretos, promovem aglomerações e festejam disfarçadamente os resultados de uma guerra que não foi a dela, Rosemary da Costa Pinto.
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