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A festa da banca

Dos maiores escândalos da República, o pagamento dos juros da dívida pública brasileira consome oceanos de nosso dinheiro. Isso só é dito pelos que não costumam frequentar os gabinetes oficiais, nem dependem do favor de qualquer ordem que tais gabinetes podem ensejar. Embora grande parte da população não seja servida por rede de esgotos e os serviços de saúde e educação deixem muito a desejar, a pressão por reduzir a despesa pública (em setores sociais, quase sempre) motiva segmento minoritário mas poderoso do País. Por isso, a banca está morrendo de alegria. Os 15 bilhões retidos nos cofres públicos não demora serão ampliados. A banca não perdoa. Afinal, como dizem os capitalistas, em especial os que não têm capital, o dinheiro não tem coração.

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