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A centralidade do Banco

A soberania do Banco Central, conquistada à custa de promessas e falácias, tem posta em dúvida a eficácia no combate à inflação. Tem servido para mostrar, mais que tudo, a que interesses presta relevantes serviços, sempre em prejuízo da parcela pobre da população. A maior. Cuidadosamente escondidas, outras das funções do banco soberano sempre tiveram na política monetária o foco de suas preocupações. Para manter tais políticas serviçais do grande capital, pôs em marcha um processo em que, a cada nova restrição ao crédito e ao consumo correspondiam ganhos astronômicos aos credores do Estado. O resultado é não ter a inflação chegado aos baixos níveis pretensamente desejados, ao mesmo tempo em que a dívida pública se multiplicava. A tal ponto, que a acumulação concentrada em pouquíssimas mãos devolveu à fome mais de 30 milhões que pensavam tê-la superado. Isso não só contrariava a construção de clima favorável aos investimentos, como prejudicava o estímulo à criação de empregos. Ambos objetivos para os quais o BACEN fora criado. Agora, descobrem-se irregularidades praticadas pelo Banco, do alto de sua soberania. E da arrogância de seus dirigentes. Desta vez, facilidades geradas pela negligência levam à situação irregular de mineradoras, elas igualmente beneficiárias de outras atividades criminosas. O avô, conservador e reacionário, pareceu distante da leviana conduta de Roberto Campos Neto. Que o diga o senador Jorge Kajuru. É ele quem vai á Procuradoria Geral da República e denuncia o Presidente-rei do Banco Central do Brasil.

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