top of page

Votos feitos de atos e esperança


Os semblantes humanos e os números indicam que experimentaremos em 2024 um ano realmente novo. Pelo que ele será diferente do período 2019-2022, que a História só não apagará porque o apagamento emburrece os indivíduos e infelicita as nações. Não é este modesto escriba de província que o diz. Por ele falam os rostos que encontramos nas ruas, muitos dos quais com os vincos deixados pelo luto a que deram as mãos as autoridades públicas naquele trágico período de nossa vida comum. Falam, também, os registros de levantamentos e pesquisas de órgãos de variados institutos e entidades acreditados. No país e no exterior. Nem mesmo pretensos analistas respeitaram o limite que se tem imposto em seus comentários – a ponta do próprio nariz.

Se voltamos a posição de protagonismo e influência no cenário mundial, não é menos favorável a expectativa dos que manobram e manejam as finanças internacionais. Segundo esses estudos, entraremos no ano de 2025 na 9ª posição dentre os países mais ricos do Planeta. Para que servirá essa posição, ainda não sabemos. Tanto poderemos fazer o povo mais feliz e próspero, quanto conservaremos a desigualdade como a desejam os mais bem aquinhoados por essa riqueza. Os mesmos a que servem os analistas de ocasião. Opinadores, não mais. Como sempre tem sido, mesmo nos momentos em que se pensa estar avançando. Avanço desejável se administrado em favor da maioria, como não tem ocorrido com a frequência desejada pelos menos egoístas. Enquanto outros arraiais buscam melar o meio de campo e impedir os avanços, menores que sejam, trata o governo de enfrentar as eleições de 2024 e delas sair plenamente vencedor. A lição de 2022 e os percalços percorridos desde 1 de janeiro de 2023 recomendam, mais que prudência, ousadia. A ousadia sempre foi inimiga do medo. Vencer o medo tem sido tarefa comprovadamente viável, como se tem visto ao longo da História. É isso que testemunhamos, em nova versão, desde o ano prestes a encerrar-se. A inflação, prevista em cerca de 8%, não chegará aos 5%; a economia e, portanto, o PIB, deixou para trás as cifras anunciadas. O agronegócio não recuou, e os que a ele se dedicam não perderão um centavo sequer. Ao contrário, ganharão muito mais. Apesar das restrições ambientais a que se vão acostumando. A recuperação do crédito e a tímida melhoria nos ganhos das parcelas exploradas da população são mencionadas até pelos antivacina e muitos dos que contribuíram para a morte de centenas de milhares de brasileiros, infectados pela covid-19. Há que avançar. E neutralizar as tentativas de impedir a sociedade brasileira de livrar-se de vícios, preconceitos e ódio. A punição dura, exemplar e absolutamente fundada no devido processo legal se impõe, hoje mais que ontem. A rejeição ao discurso e às ações orientadas pelo ódio devem ser duramente e legalmente repelidas. Por tudo isso, e para que não se percam as esperanças de um Brasil em franco progresso de resgate de suas dívidas históricas, o 8 de janeiro de 2023 será lembrado, no momento oportuno. Oxalá seja o dia em que se conhecerão as penas a serem aplicadas aos golpistas. Um bom começo de ano. Que desejamos se vá consolidando, dia-pós-dia, até que o 31 de dezembro consolide a vitória das forças democráticas. Então, poderemos dizer, alto e bom som: FOI FELIZ O ANO DE 2024. Mais ainda o será o de 2025.

 

Posts recentes

Ver tudo
Lula nem precisou inventar inimigos

O editorial do Estado de São Paulo, dia 11, considera ter partido do Presidente dos Estados Unidos da América do Norte o socorro ao...

 
 
 
Toc-toc-toc

Abraham Lincoln, o 16° Presidente norte-americano, todo mundo sabe ter sido assassinado. Nascido em 1809, ele cumpria o mandato...

 
 
 
Necessário, oportuno e firme

O pronunciamento do Presidente Lula, faz poucos minutos, deixa transparente seu entendimento superior da política e de suas...

 
 
 

Comments


bottom of page