Pena fácil, linguagem adequada, raciocínio claro são algumas das qualidades exigíveis de todos os profissionais. Especialmente dos que ostentam o diploma de nível superior. Mais, ainda, quando têm a responsabilidade do magistério. Essas as razões por que leio sempre que posso os textos que Augusto Rocha, nosso colega da UFAM, publica em A Crítica. Além disso, a contenção do interesse pessoal (cada um de nós tem o seu) que não extrapola os limites éticos sem os quais falar de sociedade vira falácia, atraem minha atenção e me levam à leitura do texto. Pois Augusto César Barreto Rocha, em seu texto 2024 e a seca de ações sistêmicas põe em evidência essas qualidades, ajudando-nos a entender melhor o ambiente social e econômico em que convivemos. Como agentes e pacientes, a um só tempo. É lá que Augusto César denuncia a profusão do pensamento raso. Tal conceito baseia-se em vícios facilmente constatáveis nos agentes econômicos e políticos que formulam, conduzem e executam as políticas públicas. No texto, o diretor da FIEAM foge ao chororô habitual, que sempre atribui às agências governamentais todos os pecados. Ao contrário, nosso colega aponta avanços significativos em vários segmentos empresariais, para defender forte interação entre agentes - Governos estadual e federal, empresariado, cientistas e a sociedade. Quem passou muitos dos mais produtivos anos de labor profissional na academia, concomitantemente ao exercício técnico e político em instituições públicas e privadas, não pode negar aplauso à manifestação de Augusto César. Fica apenas uma dúvida que, tenho certeza, o colega logo tratará de dissipar. Quando ele afirma que o campo executivo não consegue reconhecer outros campos da sociedade, trata dos governantes públicos ou dos CEOs ou equivalentes do setor privado? Minha dúvida procede, sobretudo, da contemplação de cenário em que a sociedade tende a sucumbir aos interesses de só uma parte dela, o mercado. Esse, também, tópico que não consegui identificar no agradável texto do professor colega.
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