Verdade incômoda
- Professor Seráfico
- 22 de dez. de 2022
- 2 min de leitura
O blog editado pelo Coronel Siqueira discordou da revista norte-americana Times, ao conceder o título de personalidade do ano ao títere da Ucrânia. Para o influenciador, Zelensky merece menos que o quase ex-Presidente brasileiro. Este - afirma o blogueiro - acabou com um Estado sem precisar disparar um só tiro. Uma das últimas ações desse processo foi a extinção da Comissão que tratava de localizar corpos desaparecidos de mortos pela ditadura, nada menos que a reiteração de confissões antes ouvidas a respeito do grau de violência. Muito mais poderia ser acrescentado, não fosse o farto noticiário sobre o assunto. Se o desejo fosse o de resumir o texto, bastaria mencionar as perdas decorrentes dos cortes orçamentários que afetaram setores essenciais e prioritários da administração pública. Entre idas e vindas, decisões e recuos (na linguagem dos quartéis, chama-se última forma) não restauram a confiança e os meios indispensáveis à prestação dos serviços à população. Saúde, educação e habitação, por exemplo, foram setores duramente atingidos. A tal ponto, que ficou mais grave ainda a situação antes critica e precária em que operavam as universidades públicas e o Sistema Único de Saúde. Respeitado em todo o Mundo, destacado como dos mais exitosos sistemas de saúde pública em funcionamento, o SUS na verdade tem sido combatido pelo atual (des)governo. É, todavia, apenas um ponto no programa de terra arrasada posto em execução desde o início do atual mandato, acelerado e expandido, à medida em que o despejo do Palácio do Planalto se aproxima. Nada é tão sólido que não se desmanche no ar. Nem há mal que sempre dure, nem bem que se eternize. O prazo de duração sempre é escolha da sociedade. Por isso, mais de 60 milhões já disseram o que querem, segundo o que prescreve a Constituição Federal dita cidadã. Respeitar o resultado das urnas não é trivial, mas imposição do próprio Estado Democrático de Direito.
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