sim, lembro-me
de uma flor
que nunca feneceu
lembro-me, ainda,
de um olhar que,
feiticeiro, enterneceu
lembro-me de tuas melenas
espaço do voo
de minhas mãos falenas
lembro-me, ainda,
de uma tarde
de um desejo que arde
de uma entrega
que renasce
do que não tem depois.
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* Paulo Emílio Matos Martins
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