A peça foi encomendada a um estúdio de corte de acrílico em laser, de Manaus. A imagem das personagens mostra-as dialogando, o cavaleiro da Mancha montado em seu pangaré; Sancho Pança ocupa, desajeitado, a sela de sua igualmente rechonchuda montaria. O diálogo, como o romance moderno inaugural, é transparente, igual ao material usado na confecção da peça. Registro fotográfico feito fora de estúdio, talvez tenha prejudicado a Estética. Creio não ser o caso quanto à mensagem do autor, a cuja missão cavaleiro e escudeiro não se furtaram. Na verdade, fizeram-na eterna.
Comments