Todos ao espólio
- Professor Seráfico
- 7 de jun. de 2023
- 2 min de leitura
É quase unânime a expectativa dos jornalistas, quanto ao destino do ex-Presidente da República, como resultado da reunião plenária do TSE. Dia 22 deste mês, poderá ser confirmada a ilegibilidade do acusado, dentre numerosos outros crimes, de genocídio. A ilegibilidade pode ser adiada, se o único dos dois membros da bancada do ex-Presidente no STF, Kássio Nunes pedir vistas do processo. Decorridos 90 dias, Kássio o
devolverá, por força de norma interna daquele colegiado. A decisão esperada, mesmo sem a formalização necessária, jál desperta apetites e suscita ambições. A começar por dentro do partido de propriedade do notório ex-deputado Waldemar Costa Neto. Ele mesmo, na frieza e pragmatismo aético próprios de sua personalidade, apressa-se em transformar em destacada figura política a ex-primeira-dama. Os observadores políticos e boa parte das lideranças, à esquerda e à direita, não vêem condições de Michelle alçar voo mais alto e longo que o voo de uma galinha. Tarcísio Freitas governador de São Paulo, por enquanto é o concorrente que parece reunir condições mais objetivas. Tem sido mencionado, também, o governador de Minas Gerais, Raul Zema. Ninguém estranha a ausência dos herdeiros consanguineos na lista. Concorrem para a exclusão destes, não apenas a conduta e as práticas conhecidas, como também o sobrenome. Natural e legalmente credenciados a disputar outro espólio, neste caso patrimonial, essa condição privilegiada não se insere no ambiente político. Sabido que o próprio Lula ou outro candidato do PT - Haddad inclusive - estará dentre os postulantes, a eleição presidencial de 2026 pode interessar novamente a Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. Enfim, o emagrecimento do espólio ainda não chegou ao ponto de lhe reduzir o poder dea sedução.
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