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Tarefa demasiado fácil

O Conselho Missionário Indigenista - CIMI divulgou o número de mortes violentas ocorridas nas comunidades indígenas no ano de 2023: 208 indígenas foram mortos, sem contar 17 outros, cuja morte foi atribuída à culpa, não à intenção dos assassinos. Número inferior apenas aos registros de 2020 - 216 mortos -, o levantamento coloca o Amazonas no terceiro lugar dessa trágica competição, com 36 indígenas mortos; Roraima (47) e Mato Grosso (43) ocupam as duas primeiras posições. A grande maioria dos descendentes dos habitantes originários mortos (171) tinha entre 20 e 59 anos de idade. As três unidades da Federação postadas no topo desse abjeto ranque respondem por 40% dos homicídios contados no ano anterior. Quase 180 das vitimas eram homens. Quanto às crianças, nos últimos dez anos 670 foram mortas em decorrência de enfermidades evitáveis, transtornos e complicações, majoritariamente pela carência de atenção à saúde, como imunização, diagnóstico e tratamento adequado. Quem quer sabe promover a extinção de povos, sem alarde. Ou melhor, silenciosamente...

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