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Silêncio cúmplice

Tão criminosa quanto a conduta do desgoverno anterior em relação à pandemia, é a pretensão do Centrão de administrar o Ministério da Saúde. Reconheça-se a necessidade de, no mínimo, serem feitas negociações entre o Executivo e Legislativo, se de fato isso é feito em nome da tal governabilidade. Sempre, todavia, asseguradas as defesas do Estado Democrático de Direito. O que significa dizer absoluto respeito à Constituição, aquele livrinho que até para o marechal Eurico Gaspar Dutra limitava as decisões e ações dos poderes republicanos. Não é disso que se vem tratando, porém. Ainda mais, quando dentre os interessados na exoneração de Nísia Trindade estão parlamentares sabidamente vinculados aos piores interesses de segmentos esoecificos, em detrimento dos interesses coletivos. Se, em passado ainda não esquecido, os chamados anões do orçamento chamavam a atenção e mereciam a reprovação da sociedade, hoje é mais numeroso e maior a abragência de sua fome voraz, o grupo que deseja abocanhar as verbas destinadas à saúde. Não há como esconder esse propósito, tantas as façanhas e peripécias desse grupo de parlamentares, quase todas deletérias e empenhadas em conservar (afinal, eles mesmos confessam-se conservadores) as monstruosas desigualdades com as quais convivemos. Até agora, somente o médico Dráusio Varella foi o único dos profissionais da Medicina a botar a boca no trombone, em defesa da manutenção de Nísia no Ministério da Saúde. Por que as entidades das diversas especialidades médicas mantêm-se em silêncio?

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