Imagino como é a vida em um serpentário. So conheço, por visita, o existente no hospital da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado, em Manaus. Havia pouco lá se instalara, quando o próprio Heitor, amigo-irmão, me apresentou ao Paulo Burheim, diretor daquela dependência na primeira fase. Outro conheço apenas de nome e fama. Boa, por sinal. É o Butantã, presença constante e respeitável em meio ao noticiário sujo e revelador das trevas em que vivemos. Isso me faz ver e sentir os desafios a que são convocados os cientistas, daquele Instituto e de tantos outros dedicados a tornar menores as dores e sofrimentos, a vergonha dentre estes, dos brasileiros. Providos de interesse pela Ciência e estudiosos ávidos por saber cada dia mais, os que prestam meritórios serviços àquelas instituições certamente se veem diante de uma exigente e insuspeitada questão: comparar o grau de peçonha dos répteis por tanto tempo estudados, relativamente a outros répteis que caminham sobre duas patas. Cobras criadas em laboratório científico e entregues a seres humanos de verdade, não guardam semelhanças substanciais com as outras, fruto dos charcos e da lama que soterra os pântanos.
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