Semana Mundo Unido

Recebo mensagem cuja intenção é divulgar iniciativa da Igreja de que Dom Mário Pasqualotto é sacerdote. A realizar-se de 1 a 7 de maio, nesta Manaus que o colunista Gil Barbosa não viu multiplicar-se em tantos outros e novos contrastes. Trato da Semana Mundo Unido, cujo encontro de encerramento ocorrerá dia 7, na aldeia Waikuru, às 09:00. A aldeia fica no Tarumã. O que pretendem os religiosos que têm Jesus como seu farol e comandante? Nada menos que chamar a atenção para a construção do Mundo Unido. Assim está escrito na mensagem. Alguns dirão tratar-se de mais um dos muitos slogans criados e divulgados, continentes a fora, muitos dos quais esvaziados de bons propósitos. Outros deles haverá na condição de falsa mensagem, ou na melhor das hipóteses de iniciativa destinada a chegar à união pela destruição de todos. Uma espécie de igualdade trágica, cuja régua será a dispensável, porque o NADA não pode ser medido. Na SMU - está dito na mensagem - mobilizam-se os jovens, como a confirmar que o Mundo novo que se deseja ver Unido pesará sobretudo nos ombros deles, os que mal começam a experimentar as agruras, os sofrimentos, as injustiças e a violência do Mundo como eles o veem. Dom Mário Pasqualotto não pede nada, mas os que puderem levar 1 kg de alimento não perecível, não serão recusados, porque antes lhes será atribuída a generosidade que outros manifestarão de várias outras formas. Não fosse a presença deles mesmos, idos da forma como puderem, inclusive de carona. Para isso a mensagem informa o telefone que, antes de se deslocarem para a aldeia Waikuru, os levará às pessoas que desejam partilhar a companhia dos manifestantes. Uma carona será conseguida com um clique. Eis o telefone: 55 92 994254538. Por mais que pareça utopia (e realmente o é), mas sobretudo por isso, valerá a pena participar. Ainda mais se o leitor é jovem. Ele e seus contemporâneos terão mais tempo de ver confirmada a mais exata definição de utopia: aquele lugar onde ainda não chegamos. Sobretudo, o lugar onde nossa vontade há de nos levar. Penso que assim pensava Leonardo Da Vinci, quando antecipou desenhos do que nos tempos atuais chamamos helicóptero.