Alguns textos que leio, ou lidos por terceiros, diante de um microfone ou câmera, despertam-me certa dúvida. Desta vez, em relação à suposta e às vezes tão celebrada competência do autor ou comunicador. Deles me vem quase sempre a impressão de que, habitantes de outro planeta, mal chegaram à Terra. Ainda não tiveram tempo de informar-se o suficiente, daí a pobreza da informação divulgada e a superficialidade do comentário. Refiro-me, em especial, às notícias que correm sobre a ausência já anunciada do Presidente da República aos debates programados. Outra aborda a reiteração de ataques à mão armada que promovem matança em massa nos Estados Unidos da América do Norte. No primeiro caso, o autor dá a impressão de ignorar a absoluta incapacidade do candidato à reeleição, para enfrentar um debate que mereça este nome. Não mais que um tartamudo, o Presidente detém vocabulário tão miserável quanto o do Faustão, mesmo se incluídas as obscenidades tão apreciadas por seus fervorosos adoradores. Tosco, cruel, autoritário ele é; jamais ignkrange a ponto de não avaliar os riscos de frequentar debates. Nos demos por felizes, se novo Adélio não surgir em cena.
Quanto às chacinas norte-americanas, elas não podem surpreender ninguém. O fato de nos cinco primeiros meses de 2022 terem ocorrido mais de 200 assassinatos em massa (mais de 4 mortos é a característica), apenas ratifica o que alguns têm apontado: o produto mais típico de lá é o serial killer. Cuja exportação está em franca expansão. Para isso se produzem, vendem, portam e usam armas.
O resto é ilusão.
Comments