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Sem dúvida, respeito

Recebo mensagem dando conta da crítica de pesquisadores da EMBRAPA ao governo de Lula. Não sei quantos são os críticos, nem qual o percentual deles, no quadro dos competentes profissionais vinculados àquela empresa pública. Sei, porém, quanto tem resultado de suas pesquisas, que levaram o Brasil à posição de liderança na produção e exportação de alimentos. É certo que as vantagens da exportação e as crescentes safras produzidas pelo agronegócio não repercutem sobre a população brasileira. Ao contrário, parecem simétricas as posições, postas em relação a um eixo horizontal. Acima, muito acima da linha, a performance do agronegócio. Abaixo, a carência alimentar que nos reintegrou ao mapa mundi da fome. A respeito disso, não me lembro de ter lido algum manifesto, alguma carta aberta, algum documento firmado pelos competentes técnicos e pesquisadores da EMBRAPA. Se ela fosse uma empresa qualquer, não uma instituição pública, minhas percepção e compreensão seriam outras. Se, também, o êxito inegável do agronegócio evitasse a insuficiência alimentar de grande parte da população brasileira, nenhum mal-estar me afetaria, diante das críticas ao atual governo. Nem mesmo porque foi Lula quem resgatou, antes, milhões de famílias da inanição. E, agora, trata de recuperar os retornados ao espaço da fome. Se algum brasileiro pode ajudar-me a fazer um justo juízo das críticas do pessoal da EMBRAPA, que encarecidamente me esclareça. Para que não se altere o juízo que faço daquela empresa pública, que me merece enorme respeito. Até agora.

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