Impossível compreender a reação de certos jornalistas dentre os mais esclarecidos e informados do País, a certas manifestações de personalidades públicas. Têm sido frequentes interpretações baseadas na falsa afirmação de que militares são todos aureolados - detentores da auréola de santidade tão conhecida. Só isso justifica a surpresa com o palavreado do general Braga Netto, ao classificar um colega como cagão. Áudio aberto no telefone do também lamentável Augusto Heleno não usou expressão mais elegante, nem foi diferente, em cerimônia no Aterro do Flamengo. Pelos menos nas duas reuniões mais badaladas do Ministério, presidida pelo ex-capitão excluído das forças armadas e depois tornado inelegível, a linguagem foi a mesma. Uma espécie de oficialização (em todos os sentidos) do jargão usado no ambiente de seu convívio.
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