O assassinato de um homem por membros da PRF em uma cidade nordestina marca apenas a índole dos que controlam a administração pública brasileira. É só mais uma das muitas ocorrências que se vêm repetindo, Brasil adentro. Algo que, por rotineiro, já parece incorporado ao cotidiano da população, anestesiando-a e aparentando legitimação inadmissível. Não pode surpreender, contudo, os inconformados com a intenção de substituir o argumento pela violência, como proclamam, estimulam e defendem ocupantes de poderosos gabinetes da República. Não é simples coincidência o fato de um homem portador de doença mental ter sido morto poucos dias depois do massacre que matou mais de 20 pessoas, em favela do Rio de Janeiro. Esta, mais uma das muitas chacinas promovidas por agentes policiais, oficializando a pena de morte que a Constituição Federal proibe. Neste caso, também não há motivo de surpresa, ainda mais pelas homenagens e afagos do próprio Presidente da República aos matadores. Não é demais lembrar o simbolismo do assassinato praticado pela PRF, que transformou o porta-malas do veículo oficial em um Buchenwald itinerante. Ratifica-se, assim, o equívoco de considerar a vitória da democracia, face ao nazismo. Este fez escola, espalhou-se pelo Mundo e impõe seus métodos e valores.
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